CAMINHADA PELO CENTRO HISTÓRICO DE FLORIANÓPOLIS
A Catedral Metropolitana e Praça XV
Catedral de Florianópolis
A história da Catedral Metropolitana começa no ano de 1673, quando o bandeirante vicentista Francisco Dias Velho ergueu a primeira ermida em homenagem a Nossa Senhora do Desterro e, como de costume na época, escolheu um local com características vitais para o seu sustento: alto, abrigado e com água em abundância.
A partir deste ponto a cidade começou a expandir-se, com suas pequenas ruelas costeando a praia. No início, era chamado de Largo da Matriz. Somente mais tarde é que se tornou Praça XV de Novembro.
Na década de 1980 recebeu a pavimentação em petit pavê que forma um admirável mosaico com motivos do folclore ilhéu elaborado pelo artista plástico Hassis.
A Figueira Centenária, Coração do Centro Histórico
Figueira Centenária da Praça XV
Conta a história que a Figueira Centenária de Florianópolis nasceu em 1871 no jardim da Igreja Matriz, atual Catedral, e que foi transplantada 20 anos depois para o local onde está na Praça XV.
A verdadeira razão dessa mudança não se sabe ao certo, mas os portugueses vindos do arquipélago dos Açores nunca cortavam arvores desta espécie, pois acreditavam que as bruxas vivam nelas e se balançavam e seus galhos e sobre quem as cortasse cairia uma maldição terrível para sempre.
Até hoje esse tipo de crendice está presente e, segundo o folclore local, quem rodeá-la 03 vezes, no sentido horário, atrairá para si riqueza e sorte no amor.
Mercado Público e a Antiga Alfândega
Mercado Público de Florianópolis
O Mercado Público Municipal de Florianópolis é diversão garantida. Com seus box de venda de peixe fresco, lojas de souvenires, bares e restaurantes típicos, atrai intelectuais, boêmios e artistas. Aos sábados à tarde vira ponto de encontro de moradores e turistas. Ao lado do mercado está a antiga alfândega da cidade, construída em 1876 no estilo neo-clássico. No piso térreo funcionam uma galeria de artes, uma feira de artesanato e um café.
Em frente à antiga alfândega está o Monumento às Rendeiras e refere-se a arte da renda de bilros, uma das manifestações culturais associadas às tradições de base açoriana trazida por colonos que emigraram para Santa Catarina e o sul do Brasil no século XVIII.
