PÂNTANO DO SUL
O CAMINHO MAIS RÁPIDO PARA A LAGOINHA DO LESTE
Bem perto da entrada para a praia do Pântano do Sul está a trilha que leva a um paraíso escondido na Ilha de Santa Catarina, a Praia da Lagoinha do Leste. E para chegar até lá há três formas. Ou você vai pelas trilhas ou pelo mar, de barco.
A trilha mais rápida para chegar a esse paraíso, que ainda preserva o seu aspecto natural e original, é a que parte do Pântano do Sul. Entretanto, é necessário encarar uma trilha íngreme, em meio a mata nativa, por aproximadamente 45 minutos.
O outro percurso, mais nivelado e bonito, com alguns mirantes que proporcionam uma visão panorâmica singular, dura cerca de 3h para ser percorrido e parte da praia do Matadeiro. Se você ficou interessado, conheça o nosso passeio Trilha da Lagoinha do Leste.
O terceiro caminho para se chegar a Lagoinha do Leste é por mar, através das embarcações que partem da Praia do Pântano do Sul. O trajeto dura, em média, 20 minutos, no entanto, dependem das condições de navegação que são mais constantes durante a temporada de verão.
O LUGAR DO FAMOSO BAR DOS BILHETINHOS
NO PÂNTANO DO SUL TAMBÉM FORAM ENCONTRADOS VESTÍGIO DO HOMEM DO SAMBAQUI
Em 1975, o Pe. João Alfredo Rohr, conhecido como o fundador da Arqueologia Catarinense, realizou escavações na Praia Pântano do Sul em uma área de 300m². Foram encontados num grande depósito de conchas (sambaquis), vários sepultamentos e restos de artefatos utilizados no cotidiano, inclusive bonitas esculturas de animais em pedra (zoolitos), datados entre 4.500 e 3.700 anos atrás.
Até a chegada de açorianos à Ilha de Santa Catarina, a região do Pântano do Sul era habitada por índios carijós. No local, já foram encontradas ossadas que datam de mais de seis mil anos, em um dos mais importantes sítios arqueológicos do estado.
Os portugueses só se interessaram por colonizar a região em meados da década de 1760. Até então, apenas índios habitavam o local. A chegada tardia dos colonizadores ocorreu por conta da infertilidade da terra, imprópria para a agricultura. Eles descobriram, no entanto, que a pesca de peixes, camarões, lulas e, principalmente, baleias poderia ser muito rentável.
Durante o fim do século XVIII, século XIX e início do XX, grandes instalações como a Companhia da Pesca de Baleias da Lagoinha e a Armação Grande se dedicavam à pesca predatória dos mamíferos marinhos, para a utilização da carne, da gordura, do óleo e até de barbatanas e ossos.
A decadência do ciclo da baleia começou em 1847, quando os animais ficaram escassos nesta região. A prática fez com que as baleias praticamente se extinguissem das proximidades da ilha. A última baleeira foi fechada na década de 1970. Aos poucos, a pesca predatória deu lugar à valorização turística do avistamento de baleias. Hoje, já é possível, em alguns meses do ano, observar estes mamíferos gigantes.
Desde o início de sua colonização, o Pântano do Sul foi uma região subordinada à Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha. Apenas em 1960, foi criado o distrito do Pântano do Sul. Até 1968, não havia energia elétrica no local e o acesso era precário, pois foi só em 1983 que boa parte da estrada que liga este comunidade ao Centro de Florianópolis foi pavimentada.
Características da Praia:
Extensão: 3.000 metros.
Largura da Faixa de Areia: Entre 5 a 100 metros.
Distância do Centro de Floripa: 26 Km (42 minutos em média)
Distância do Aeroporto: 23,5 Km (38 minutos em média)